quinta-feira, julho 27, 2006

Dirijo melhor quando bebo.

Ou será que é porque estou bêbado?


terça-feira, julho 25, 2006

É a Burrice que "Atravanca" a Humanidade

Parece que o Juizado da Infância e Adolescência andou fazendo uma de suas blitzes num cinema local. Até aí tudo bem, eles fiscalizam mesmo a entrada de menores em casas noturnas, crianças desacompanhadas dos pais em espetáculos, censura etária de filmes, etc.

O problema é que a garota que cuida da entrada no cinema ficou traumatizada. Ontem fui assistir Piratas do Caribe, censura 12 anos, e havia uma fila enorme só de adolescentes. Todos nítidamente com bem mais que 12 anos. Ainda assim ela fez questão de conferir a identidade de cada um deles...

Resultado: o filme começou e nem metade da fila tinha conseguido entrar.

terça-feira, julho 18, 2006

Superman II

Tem gente reclamando que não reconhece esse Superman. Alguns dizem que a história deveria ter sido mais fiel a Smallville. Outros queriam reformular toda a personalidade e até o uniforme do Super. Enfim, "atualizar Superman".

Bom, em primeiro lugar, Smallville é um lixo. Se tivessem exigido mais fidelidade aos quadrinhos ainda vai, mas fidelidade a Smallville é de doer. Admita, você não sabe absolutamente nada sobre Superman pra dizer uma merda dessas.

Quanto a personalidade do Super, não, ela não precisa ser reformulada. Ao contrário, ela precisa é ser corretamente mostrada. Superman é um arquétipo, é universal, e quando bem mostrado não tem como não agradar.

Superman é o semi-deus pagão, o herói grego de poderes fabulosos. É também o anjo, envolto numa aura de bondade, de inspiração quase cristã. Superman é o herói romântico, que se bate contra o mal de coração limpo. Mas é também humano, em toda a fragilidade e insegurança de Clark Kent. É no seu amor e dor por Lois Lane, no seu senso de dever, no seu sonho e luta por um ideal que Superman se revela.

Não, Superman não é sem graça. É uma personalidade complexa e multifacetada, unida de forma sublime e harmônica. Retrato do ideal de perfeição humana, sem deixar de ser humano.

Este é o desafio. Contem bem quem é Superman e terão uma história fabulosa, universal e sublime. Errem o tom e terão pieguice, chatice ou bobagem sem sentido.

Superman não admite erros, é uma história difícil de ser contada. Parafraseando o que diziam as chamadas para "Superman - O Filme", você tem que sair do cinema acreditando que o homem pode voar.

Talvez o que faltou a Superman Returns seja essa magia. A história não se conta sozinha, quem não tem vivo, na lembrança, o legado do primeiro filme e de Reeve, acaba perdendo algo e não gosta.

Superman

Acabo de chegar do cinema, fui ver "Superman Returns". Gosto de ir ao cinema às segundas ou terças e pegar as últimas sessões. Faço isso porque é quando tem menos gente. Com sorte dá até pra assistir o filme sozinho, sem ninguém e nenhum barulho alienígena pra atrapalhar minha completa inserção ao filme. Mas dessa vez não foi assim, o cinema estava lotado. Última sessão, plena segunda-feira, e o cinema estava lotado.

Em poucas palavras, o filme é ótimo! Não sei como tem gente que não gostou. A impressão que tenho é que esse pessoal não entrou no espírito da coisa, talvez porque não guardem na memória os dois primeiros filmes, "Superman - O Filme" e "Superman II".

Já eu, que tenho esses dois filmes como marcos da minha infância, não fui bobo. Comprei logo a caixa com os DVDs todos e assisti novamente neste final de semana. Relembrei tudo e adorei. Fui ver Superman Returns com os primeiros filmes vivos na memória e já no espírito da coisa. Não tem como não gostar.

Tá certo que Routh não é Reeve, e que nunca haverá um Superman como ele. Reeve ERA o Superman, a perfeita encarnação do mito. Mas Routh se mostra à altura de Superman e do legado de Reeve. O rapaz faz bonito e não decepciona em momento algum.

Spacey também está perfeito como Luthor, irretocável. Já Lois, nem tanto. Sinto que faltou intensidade e força a ela. Lois Lane não é simplesmente a mocinha da fita, ela deve dividir a cena com Superman. Não senti isso em Kate Bosworth.

Tirando isso, só dois detalhes me incomodaram. O primeiro foi o uniforme "emborrachado" do homem de aço. Acertaram em escurecer as cores, atualizando o visual aos novos tempos. Mas erraram na textura, na gola apertada e sufucante, e nas botas que mais parecem coturnos. Me chamem de purista chato, mas o visual me incomodou um pouco.

O segundo erro foi mais grave. (Se não viu o filme ainda, pare imediatamente de ler este texto).

Bom, voltando, que história é essa do filho do Superman, um garotinho de cinco anos, matar o bandido com uma pianada?! Que falta de sensibilidade do roteirista! Logo o filho do Superman, o super-herói mais bom moço de todos os tempos, que representa a antítese da violência desnecessária, até contra os piores vilões. Que bola fora...

Mas, de resto, o filme é muito bom. Aguardo ansiosamente a seqüência. Especialmente para ver como os roteiristas vão lidar com um Superman pai de família.

quarta-feira, julho 12, 2006

E quando a gente acha que a Copa acabou...

Zidane e Materazzi, respectivamente jogadores de ataque e defesa, andaram se pegando durante todo o jogo. O zagueiro agarra, o atacante empurra, saem uns palavrões, etc.

Enfim, nada que qualquer um que já tenha assistido ou jogado futebol uma única vez na vida não conheça.

Agora, acompanhem comigo o que dizem as imagens de TV, capturadas de vários ângulos e até em close:

Em meio ao agarra-agarra do jogo, Materazzi puxa a camisa de Zidane. Este sorri e diz que, se Materazzi quer a camisa, deve esperar até o final da partida. Zidane vira as costas e sai caminhando. Materazzi dá alguns passos atrás dele e diz "sua irmã é uma prostituta". Zidane se vira e responde com uma cabeçada no peito do zagueiro.

Bom, estas são as imagens capturadas (sem o som dos diálogos, é claro). As frases acima saíram daquelas leituras labiais, feitas por surdos, que a TV anda utilizando para desvendar casos como este.

Posteriormente, Zidane e Materazzi contaram versões semelhantes sobre o ocorrido.

Agora, me digam, como alguém consegue transformar briga de futebol em manifesto político? Haja imaginação.

Futebol sempre foi, e sempre será, apenas futebol. E ideologia faz mal pra cabeça.

terça-feira, julho 04, 2006

Poema pra Seleção

(Autor desconhecido, colaboração enviada pela minha queria amiga Ju)

Viva o Cafú, capitão perene
Melhor lateral do Jardim Irene.
Viva Roberto Carlos, veloz como o vento
Que arruma as meias durante o cruzamento.

Viva o Kaká, menino bonito
Na hora do jogo, amarela no grito.
Viva Ronaldinho Gaúcho
Tão útil como pinto murcho.

Viva o ativo Parreira
Que não substitui, não treina e só diz besteira.
Viva o Gagallo
Mas arrumem um asilo pra interná-lo.

Lamento por Dida, Juan, Zé Roberto e Robinho
Que até brilharam nesse timinho.
Mas o resto eu quero que se dane
Porque quem joga mesmo é o Zidane.

Vamos esperar o Parreira descer do avião
E dizer que pra treinar a seleção
É preciso trabalho, cérebro e dedicação
É também preciso ter coração, como o grande Felipão.

Chega de Zagallo, chega de Parreira
Não precisamos destes velhos caretas.
E "Parreira Burro"
Tem treze letras.

domingo, julho 02, 2006

Zapeando

Encontrei um daqueles programas populares com bonecos, figuras estranhas, dançarinas e gente pagando mico. A chamada anunciou:

"Pela primeira vez na TV mundial, mostraremos o nascimento de um anão! Imperdível!!"

Fiquei curioso, sempre pensei que anões nasciam como todo mundo. De qualquer forma não fiquei pra ver.

sábado, julho 01, 2006

Portugal desde criancinha.