Censura! Censura!
Andaram gritando censura por aí. Gritaram tão alto que até eu escutei. Parece que a Folha Online não gostou que a Soninha falasse sobre política num blog hospedado lá.
Não sei muita coisa sobre a Soninha. Lembro dela da TV, quando fazia programas para adolescentes, promovendo debates e apresentando bandas de rock. Achava ela uma graça, muito bonita e simpática mesmo. Depois fiquei sabendo que ela teve problemas por falar sobre maconha. Fiquei triste por ela, não acho que o que ela disse seja o fim do mundo, mas respeito o direito da emissora de decidir sobre sua programação. Essa foi a última notícia que tive dela.
Agora, de uma vez só, descobri que ela é vereadora em São Paulo, milita na esquerda e não vai mais falar de política num blog da Folha Online. Mas censura? Tenha dó.
Censura é quando o Estado proibe a veiculação de algo por razões políticas, atentando, assim, contra a liberdade de expressão. Pelo que eu saiba, o Grupo Folha é uma empresa privada. Logo eles publicam o que quiserem, pelos motivos que quiserem. Defender o contrário é que seria um crime contra os direitos de propriedade, livre associação e liberdade de expressão. Acusá-los de censura, por escolher o que veicular ou hospedar, é tão ridículo quanto dizer que uma editora tem obrigação de publicar todos os livros que lhe são apresentados.
Aliás, pelo que lí, a própria Soninha não fala em censura, diz apenas que não irá contrariar a linha editorial do veículo. Bem coerente da parte dela. Afinal, em caso de interesses inconciliáveis, cada um pode seguir seu rumo de forma independente. Ela é livre para isso, tanto que já disse que continuará falando de política em seu próprio site.
Considerando, ainda, que ela é uma política militante e com mandato, falar de política seria utilizar o espaço para fazer propaganda, mesmo que de forma indireta. A Folha está certíssima em não gostar disso, independente das cores defendidas, e correndo o risco de ter que se entender com a Justiça Eleitoral dependendo do que seja dito no blog.
Agora, quanto à isenção jornalística: Qual é, vocês acreditam em Papai Noel? Deve-se exigir honestidade dos veículos, não isenção. A isenção é um mito e um desserviço ao jornalismo honesto, já que mascara opiniões. Que os fatos sejam apresentados de maneira fiel e as opiniões dadas às claras, esta é a isenção que se exige. Honestidade.
Não sei muita coisa sobre a Soninha. Lembro dela da TV, quando fazia programas para adolescentes, promovendo debates e apresentando bandas de rock. Achava ela uma graça, muito bonita e simpática mesmo. Depois fiquei sabendo que ela teve problemas por falar sobre maconha. Fiquei triste por ela, não acho que o que ela disse seja o fim do mundo, mas respeito o direito da emissora de decidir sobre sua programação. Essa foi a última notícia que tive dela.
Agora, de uma vez só, descobri que ela é vereadora em São Paulo, milita na esquerda e não vai mais falar de política num blog da Folha Online. Mas censura? Tenha dó.
Censura é quando o Estado proibe a veiculação de algo por razões políticas, atentando, assim, contra a liberdade de expressão. Pelo que eu saiba, o Grupo Folha é uma empresa privada. Logo eles publicam o que quiserem, pelos motivos que quiserem. Defender o contrário é que seria um crime contra os direitos de propriedade, livre associação e liberdade de expressão. Acusá-los de censura, por escolher o que veicular ou hospedar, é tão ridículo quanto dizer que uma editora tem obrigação de publicar todos os livros que lhe são apresentados.
Aliás, pelo que lí, a própria Soninha não fala em censura, diz apenas que não irá contrariar a linha editorial do veículo. Bem coerente da parte dela. Afinal, em caso de interesses inconciliáveis, cada um pode seguir seu rumo de forma independente. Ela é livre para isso, tanto que já disse que continuará falando de política em seu próprio site.
Considerando, ainda, que ela é uma política militante e com mandato, falar de política seria utilizar o espaço para fazer propaganda, mesmo que de forma indireta. A Folha está certíssima em não gostar disso, independente das cores defendidas, e correndo o risco de ter que se entender com a Justiça Eleitoral dependendo do que seja dito no blog.
Agora, quanto à isenção jornalística: Qual é, vocês acreditam em Papai Noel? Deve-se exigir honestidade dos veículos, não isenção. A isenção é um mito e um desserviço ao jornalismo honesto, já que mascara opiniões. Que os fatos sejam apresentados de maneira fiel e as opiniões dadas às claras, esta é a isenção que se exige. Honestidade.
Update
Só pra acrescentar, no rodapé do blog da Soninha está bem claro que todos os direitos pertencem à Folha. Ou seja, o argumento lançado por alguns, de que não existe linha editorial para o blog e de que a Folha não se responsabilizaria pelo conteúdo, não cola.
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