O Apartamento
Chegamos por volta de duas da madrugada e, fingindo indiferença, passamos reto pelo porteiro, que, indiscreto, nos seguiu com os olhos até as escadas.
Ela morava no terceiro andar de um predinho sem elevador, o que nos levava a repetir sempre o mesmo ritual: ela parava, tirava os saltos, subia dois ou três degraus e se voltava para mim, pedindo que não fizesse barulho.
Achava aquilo engraçado, mas, por algum motivo, ela sentia vergonha que os vizinhos soubessem que trazia um homem para casa. Parecia uma adolescente com medo de acordar os pais. Um charme, sem dúvida. Só que tirar os sapatos era um pouco de exagero para mim. Eu preferia ajudar ao meu modo, pisando o mais macio possível nos degraus.
Uma vez dentro, eu costumava esperar no sofá, até que ela abrisse as janelas. Era preciso deixar o ar entrar, pois ela morava sozinha e o apartamento ficava fechado o dia todo. Depois, tirando a blusa, ela vinha sentar no meu colo e, voltada para mim, me abraçava e envolvia com suas pernas, enquanto eu beijava e sugava seus seios.
- Sabe qual meu maior desejo?, ela perguntou.
- Pode falar.
- Esquecer você. Quero te olhar e sentir que não significa mais nada para mim.
- Puxa, te faço tão mal assim?
- Não, não faz. Mas sei que não somos a melhor coisa um para o outro.
- Tem certeza disso?
- Tenho.
Esse diálogo, um tanto inesperado, me fez quietar a cabeça sobre seu peito e pensar por um instante. Depois, decidido, respondi:
- Okay, então eu vou embora.
- Embora?, disse rindo. Esqueceu que viemos no meu carro?
- Não vai ser uma dama e me deixar em casa?, ri também.
- Você acha que é tão fácil assim? Só levantar e ir embora?
- Não precisa ser fácil, mas, se eu tivesse todas as certezas que você tem, nem estaria aqui.
À essa altura, vendo que eu falava seriamente, ela mudou de tom:
- E o que eu faço com esse sentimento?
- Ora, você tomou sua decisão, esqueça e siga em frente.
- Não!, e me beijou com raiva e desejo.
Do sofá fomos para a cama. Ela se deitou de bruços, arrebitando a bunda do jeito que mais gostava de ser fodida. E, afastando os cabelos, me ofereceu a nuca, que mordi enquanto a penetrava.
- Eu disse que ia embora. Viu no que deu?
- Vi sim. É boommm demais!
Ela morava no terceiro andar de um predinho sem elevador, o que nos levava a repetir sempre o mesmo ritual: ela parava, tirava os saltos, subia dois ou três degraus e se voltava para mim, pedindo que não fizesse barulho.
Achava aquilo engraçado, mas, por algum motivo, ela sentia vergonha que os vizinhos soubessem que trazia um homem para casa. Parecia uma adolescente com medo de acordar os pais. Um charme, sem dúvida. Só que tirar os sapatos era um pouco de exagero para mim. Eu preferia ajudar ao meu modo, pisando o mais macio possível nos degraus.
Uma vez dentro, eu costumava esperar no sofá, até que ela abrisse as janelas. Era preciso deixar o ar entrar, pois ela morava sozinha e o apartamento ficava fechado o dia todo. Depois, tirando a blusa, ela vinha sentar no meu colo e, voltada para mim, me abraçava e envolvia com suas pernas, enquanto eu beijava e sugava seus seios.
- Sabe qual meu maior desejo?, ela perguntou.
- Pode falar.
- Esquecer você. Quero te olhar e sentir que não significa mais nada para mim.
- Puxa, te faço tão mal assim?
- Não, não faz. Mas sei que não somos a melhor coisa um para o outro.
- Tem certeza disso?
- Tenho.
Esse diálogo, um tanto inesperado, me fez quietar a cabeça sobre seu peito e pensar por um instante. Depois, decidido, respondi:
- Okay, então eu vou embora.
- Embora?, disse rindo. Esqueceu que viemos no meu carro?
- Não vai ser uma dama e me deixar em casa?, ri também.
- Você acha que é tão fácil assim? Só levantar e ir embora?
- Não precisa ser fácil, mas, se eu tivesse todas as certezas que você tem, nem estaria aqui.
À essa altura, vendo que eu falava seriamente, ela mudou de tom:
- E o que eu faço com esse sentimento?
- Ora, você tomou sua decisão, esqueça e siga em frente.
- Não!, e me beijou com raiva e desejo.
Do sofá fomos para a cama. Ela se deitou de bruços, arrebitando a bunda do jeito que mais gostava de ser fodida. E, afastando os cabelos, me ofereceu a nuca, que mordi enquanto a penetrava.
- Eu disse que ia embora. Viu no que deu?
- Vi sim. É boommm demais!
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