Dói, Um Tapinha Não Dói, Só Um Tapinha!
Dia desses, folheando revistas em sala de espera, ví uma entrevista com uma dessas celebridades quase esquecidas do século passado. Atriz, Madam* viveu seus dias de glória nos anos 60 e 70, quando, belíssima, figurava entre as mais desejadas da época.
Ocorre que ficou muito tempo afastada do cinema; ao que consta salvando bichinhos, defendendo os direitos das mulheres ou algo assim (aposto que fazia yoga e alguma dieta também). Entre uma coisa e outra, tentava sobreviver a relacionamentos problemáticos, vencer traumas de infância e superar a lembrança do pai opressor. Típico, não? Apenas recentemente voltou às telas com uma comédia que dizem ser... engraçada.
Pois bem, perguntada sobre religião, ela se declarou "femista cristã".
Ué, perdi algo? A pergunta não era sobre religião? Volto, leio de novo e não, não perdi nada. Feminismo é religião, ou pelo menos uma espécie qualificadora de cristianismo. Na verdade a primeira opção é a mais correta. Nas palavras dela é o cristianismo que vem a tiracolo, ele é que aparece como acessório para qualificar de cristão uma espécie de feminismo.
Fenômeno interessante esse... Que cargas d'água feminismo tem a ver com cristianismo?
Não discuto nem a compatibilidade ou não dos conceitos, tampouco me interessa defender a pureza do cristianismo (já que sou ateu). O que não entendo é como alguém pode criar um corpo de idéias - se é que conseguiu criar um - com base na junção de duas coisas que não tem nenhum ponto relevante de contato entre si. É mais ou menos como se alguém dissesse ser um "palmeirense espírita" ou um "bailarino peemedebista", e tentasse tornar intrínsecas uma e outra coisa, criar uma inter-dependência, uma relação de causalidade que simplesmente não existe. Enfim, é forçar a barra mesmo.
Confesso meu estranhamento. Essa incoerência filosófica (atributo dos tolos) ou desonestidade intelectual (orgulho secreto dos bandidos), me assusta.
***
Mas, ainda naquela sala de espera...
Chega uma loirinha linda, uns vinte, vinte e poucos anos, estilo patricinha querendo virar perua. Sabe aquela fase na qual a garota vira mulher de verdade? Pois é. Roupas de grife, nariz empinado, passos firmes e nojo do mundo. Ríspida e solene, anunciou sua chegada para a secretária e sentou-se numa poltrona qualquer. Esperou menos de um minuto e, impaciente, saiu para tomar ar.
É quando chega um senhor de idade, pra não dizer velho, e inocentemente senta-se onde ela estava. Logo depois a garota volta, fita o homem com olhar de partir ao meio, solta um "humpf" de desprezo e dispara: "Por pouco o senhor não senta no meu colo". O velho, sem entender que diabos havia feito de tão grave, levanta-se atônito. Em vão desculpa-se com as costas da garota que, a essa altura, já batia o saltinho rumo a uma das várias poltronas vazias na sala.
Fatos como esse confirmam empíricamente a imbecilidade daqueles psicológos que são contra as palmadas. Que falta fizeram umas boas palmadas na educação dessa garota! Sem dúvida. Mas, confesso, do alto da minha revolta tive uma ereção do tipo que mal cabia nas calças. Ganhei a tarde. Daquele momento em diante, deixei de lado as entrevistas com celebridades e me dediquei a imaginar o efeito de umas boas palmadas naquele lindo bumbum branquinho.
Ah, e que palmadas bem dadas seriam! Sim, senhor.
*Sem nomes, para evitar processos. Não que este blog mereça um, mas advogado é bicho neurótico e não custa precaver.
Ocorre que ficou muito tempo afastada do cinema; ao que consta salvando bichinhos, defendendo os direitos das mulheres ou algo assim (aposto que fazia yoga e alguma dieta também). Entre uma coisa e outra, tentava sobreviver a relacionamentos problemáticos, vencer traumas de infância e superar a lembrança do pai opressor. Típico, não? Apenas recentemente voltou às telas com uma comédia que dizem ser... engraçada.
Pois bem, perguntada sobre religião, ela se declarou "femista cristã".
Ué, perdi algo? A pergunta não era sobre religião? Volto, leio de novo e não, não perdi nada. Feminismo é religião, ou pelo menos uma espécie qualificadora de cristianismo. Na verdade a primeira opção é a mais correta. Nas palavras dela é o cristianismo que vem a tiracolo, ele é que aparece como acessório para qualificar de cristão uma espécie de feminismo.
Fenômeno interessante esse... Que cargas d'água feminismo tem a ver com cristianismo?
Não discuto nem a compatibilidade ou não dos conceitos, tampouco me interessa defender a pureza do cristianismo (já que sou ateu). O que não entendo é como alguém pode criar um corpo de idéias - se é que conseguiu criar um - com base na junção de duas coisas que não tem nenhum ponto relevante de contato entre si. É mais ou menos como se alguém dissesse ser um "palmeirense espírita" ou um "bailarino peemedebista", e tentasse tornar intrínsecas uma e outra coisa, criar uma inter-dependência, uma relação de causalidade que simplesmente não existe. Enfim, é forçar a barra mesmo.
Confesso meu estranhamento. Essa incoerência filosófica (atributo dos tolos) ou desonestidade intelectual (orgulho secreto dos bandidos), me assusta.
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Mas, ainda naquela sala de espera...
Chega uma loirinha linda, uns vinte, vinte e poucos anos, estilo patricinha querendo virar perua. Sabe aquela fase na qual a garota vira mulher de verdade? Pois é. Roupas de grife, nariz empinado, passos firmes e nojo do mundo. Ríspida e solene, anunciou sua chegada para a secretária e sentou-se numa poltrona qualquer. Esperou menos de um minuto e, impaciente, saiu para tomar ar.
É quando chega um senhor de idade, pra não dizer velho, e inocentemente senta-se onde ela estava. Logo depois a garota volta, fita o homem com olhar de partir ao meio, solta um "humpf" de desprezo e dispara: "Por pouco o senhor não senta no meu colo". O velho, sem entender que diabos havia feito de tão grave, levanta-se atônito. Em vão desculpa-se com as costas da garota que, a essa altura, já batia o saltinho rumo a uma das várias poltronas vazias na sala.
Fatos como esse confirmam empíricamente a imbecilidade daqueles psicológos que são contra as palmadas. Que falta fizeram umas boas palmadas na educação dessa garota! Sem dúvida. Mas, confesso, do alto da minha revolta tive uma ereção do tipo que mal cabia nas calças. Ganhei a tarde. Daquele momento em diante, deixei de lado as entrevistas com celebridades e me dediquei a imaginar o efeito de umas boas palmadas naquele lindo bumbum branquinho.
Ah, e que palmadas bem dadas seriam! Sim, senhor.
*Sem nomes, para evitar processos. Não que este blog mereça um, mas advogado é bicho neurótico e não custa precaver.
3 Comments:
Não entendi o por quê da omissão do nome, já que qualquer um junta dois mais dois e sabe a quem o post se refere. Bom, não entendo de direito mesmo, mas me cheira a paranóia.
Não são só os advogados, não! :) Ai, Deus, eu não tive pena do véio, não. Bem.. mas quanto à nossa "feminista cristã", vamos admitir que a moça-véia tem talento pra invenções. Estaria ela se referindo ao "poder ocidentalizatório da cristiandade-andrógina" q? hihi
terminando: "que paira por aí?"
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